sexta-feira, 30 de julho de 2010

Insana TPM


Como já contei aqui, enlouqueço de TPM...
Meu carro está no conserto, e essa semana estou com o carro da minha mãe. Páro no estacionamento do trabalho e aviso:
“-Não pode deixar a chave no contato senão ele fecha!”
Ontem, saí tarde do trabalho, olhei um carro, parei do lado e comecei a forçar a porta pra abrir... furiosa, larguei minha mala e bolsa no chão e tentei as quatro portas.
Voltei pra portaria e falei:
“- A chave do meu carro não ta aí?”
“- Não.”
Saí praguejando, puta merda, avisei pra não deixar no contato... já pensando em quanto ficaria o táxi pra voltar pra casa...
Pedi pro segurança abrir o escritório do estacionamento. Tirei tudo do lugar e não achei nada.
Voltei pro lado do carro desolada, cansada, com cólica...encostei no carro, e eis que o segurança comenta:
“- Esse carro é o da Sra.?! Se é não foi com ele que chegou hoje... nem a semana inteira!”
Olhei pro lado oposto e lá estava o carro da minha mãe, estacionado e aberto...
Fiquei com cara de besta, olhei pro segurança e disse:
“- Desculpa, estou de TPM.”
E fui embora rindo do meu surto.

Todos os dias morre um amor


Todos os dias morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor.
Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina.
Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo.
Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos, e-mail que deixamos de mandar ou responder....
Morre da mais completa e letal inanição.
Todos os dias morre um amor.
Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro.
Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, re lutemos em admitir.
Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso.
De saber que, mais uma vez, um amor morreu.
Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa.
E esta é a lição: amores morrem.
Com o tédio, a indiferença, traição ...
A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio insuportável depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.
Todos nós fomos assassinos ou assassinados um dia. Há aqueles que, como o Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder de baixo da cama, ao lado do bicho papão. Outros confessam sua culpa ou sua inocência em altos brados e fazem de pinico os ouvidos alheios. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso.
Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos ou vítimas para escrever livros de auto-ajuda, com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente" ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações cicatrizados.
Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.
Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão.
Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias, um amor eterno que nunca acabou porque também não aconteceu.
Mas não arrisco a classificar isso como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).
Existem, por fim, os AMORES-FÊNIX. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, dos preconceitos da sociedade, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da mesa-redonda no final de domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro, das toalhas molhadas sobre a cama e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram: teimosos, belos, cegos e intensos...



Li este texto uma vez, achei lindo e verdadeiro. Não basta amar,o amor é um sentimento que precisa ser nutrido, demonstrado.
E hoje? Já beijou quem você ama?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dica de Viagem- Foz do Iguaçu


Uma dica de itinerário é Foz do Iguaçu. Valores em conta pra um feriado prolongado.
Estive lá em duas épocas. A primeira vez, em 92 foi um passeio bonito de pouca infra estrutura, muito cansativo.
No último sete de setembro fui com meu marido. Ficamos hospedados na Av. das Cataratas, excelente localização. Perto de tudo.
Pro lado direito da Avenida, fica o Parque das Aves, lugar lindo, custo acessível. Espécimes do mundo todo e viveiros gigantes que você pode entrar; um deles, cheio de beija flor e borboletas.
No mesmo dia, fizemos o passeio noturno à Hidrelétrica de Itaipu. Tour de ônibus e depois assistimos a um vídeo bacana sobre o projeto, e tchanam, as luzes ascendem!!! Ah! É bem frio e venta muito, mesmo em Foz sendo um calor infernal.
No dia seguinte fomos ao Parque das Cataratas. A infra-estrutura e o atendimento melhores que os de um parque gringo. Bem cuidado, sinalizado, com ônibus de dois andares temáticos que deixam você em lugares estratégicos. Os passeios são interessantes, mas mais baratos do lado argentino. Cheio de quatis e de placas, não alimente os quatis, para evitar que eles avancem e roubem a comida. O que acaba sendo engraçado!
A mesma Avenida, leva ao Duty Free que fica na fronteira com a Argentina. A cota diária é de 300 dólares; lembrando que pra quem volta de avião o máximo permitido é de 500 dólares e que notebook, netbook e Iphone chamam atenção da fiscalização. Precinho camarada pra bebidas...
O maior terror pra cruzar a fronteira Argentina, já a do Brasil, uma várzea! Se não fosse trágico seria cômico.
Seguindo a dica da minha cunhada, fomos ao parque das cataratas também do lado argentino.
A situação é precária, mau cuidado. Mas a vista dos caras é melhor que a nossa. Acho que a única coisa que eles são melhores do que nós!
Enquanto na entrada do lado brasileiro aceita do real ao euro, incluindo pesos, sinalizado em pelo menos três idiomas. No lado de lá, só aceita pesos. Ah, e não tem casa de câmbio. Você compra o equivalente a dez dólares em uma conveniência, e ela faz a troca de câmbio pra você.
Os passeios do lado argentino equivalem à metade do valor em reais. Fiz o passeio do macuco safári, feito de bote que passa bem pertinho da catarata. Dá medo, mas vale à pena. Ah...saí ensopada, mas como é muito calor, seca rapidinho.
Aproveitamos à viagem e fomos ao Paraguai.
Deus que horror!!!
Deixamos o carro do lado do Brasil e atravessamos a ponte a pé...treva!!! Só faltava um coiote segurando nossa mão pra atravessar. Soldadinhos de 18 anos com armas apontadas, pra adentrar em uma cidade imunda, visão macro da 25 de março. Papas bolinhas passados nos ombros e pen drives são esfregados na fuça. O calor é insuportável e a muvuca também. O trânsito é terra de ninguém, caótico. Não vale a pena comprar nada na rua. Tudo que comprei fui enrolada, e olha que sou muambeira.
Em uma loja comprei cremes da Victoria’s Secrets e troxe só o Secrets, genérico... Na outra clonaram meu cartão.
A diferença do valor da rua pra uma loja gigante como a Monalisa é ínfimo. Não vale a pena correr o risco. As lojas grandes são organizadas, não clonam seu cartão e ainda tem ar condicionado. Na Monalisa em particular tem um restaurante japonês muito bom!!
Fomos alertados sobre o perigo de assalto ao cruzar a fronteira na volta, por isso cruzamos de táxi. Valeu à pena!!!
Amei o passeio e recomendo. Baterias carregadas!!! Natureza linda!!!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Importante!!!!





"Crie filhos em vez de herdeiros."

"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."

"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."

"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."

"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."

"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"

"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."

"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."


"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo/pai/mãe/filho/
/filha/namorada/namorado/marido/esposa/irmão/irmã... etc.) do mundo!"

"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."

Fonte: Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São Paulo

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O que diz o Sapato de uma Mulher?



Tenho algumas teorias que por mais malucas que pareçam são mais do que reais.
Uma delas diz que o sapato que a mulher usa, tem tudo a ver com seu estado de espírito sexual.
Analise, é fato:
Uma mulher com um sapato lindo, de salto... está se sentindo sexy. Com certeza.
É só observar. Aquela colega de trabalho, de sapato alto vermelho... unhas bem feitas ou transou ontem, ou vai transar hoje e na melhor das hipóteses está prospectando.
O salto empina o bumbum....faz mulher enxergar alto, aumenta o tamanho e por consequência o ego.
Ah! Quando uma mulher está de TPM e quer comprar alguma coisa... sapato é um dos prediletos.
A teoria oposta é válida. O sapatinho moleca, baixinho, chulezento. Tá na cara que àquela pessoa não pretende transar. Sapatinho baixo denuncia cansaço, falta de inspiração (exceto Melissas, estas sempre indicam estilo!), e provavelmente pé cascudo e mal feito. Trabalhar o dia inteiro de sapatilha indica pé suado com chulé. E significa que uma transa repentina, muito menos planejada, não está nos planos.
É metalinguagem subconsciente.
Às vezes passamos mensagens sobre nosso estado de espírito sem perceber, principalmente no quesito cuidados pessoais.
Vale a dica pra meninos e meninas...

terça-feira, 20 de julho de 2010

20 de Julho - Feliz dia do Amigo!!!!


FELIZ DIA DO AMIGO!!

"Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!"

Machado de Assis

sábado, 17 de julho de 2010

Ainda sobre empregadas domésticas...


Ainda sobre empregada doméstica, comentei outro dia a falta que me faz a serviçal insolente...
Fiquei três meses sem empregada... de tanto reclamar consegui uma, que de cara sabia que não daria certo, e num ato de desespero, contratei.
Feia que era o cão, a senhora parecia o Shrek com cabelo e de bigode... tinha cara de besta ( só a cara, porque cobrou bem caro!), já na entrevista foi logo perguntando quando receberia aumento.
Mesmo assim, desesperada contratei!
Foram quatro sessões de faxina. Combinamos a entrada às oito da manhã. No primeiro dia chegou às seis e meia... quis matá-la. No outro as dez, e quando deu de cara comigo, disse que foi pra não me acordar. Ao invés de descer o varal (varal de apartamento) puxou e arrancou da parede, e foi embora deixando as roupas caídas pra ver o jogo da seleção...tanta sujeira e burrice, levaram na a esconder roupas no forno pra não ter que passá-las. Que sabedoria! Chorei de raiva.
Louça guardada suja, preguiça estampada na cara, o bigode cada dia maior, minha vontade de dar na cara dela também...mandei embora!!! As quatro visitas foram suficientes pra ela tirar do lugar o pouco que ainda estava arrumado.
Prejuízo em quatro visitas: duas, camisas furadas, cinco litros de sabão, um terno queimado, uma camisa queimada, um perfume quebrado...e muito arrependimento.
Estava no trabalho aos lamentos por causa da empregada, do MBA, da meta da raiz do cabelo e da minha unha que vivia descascada por causa da vida doméstica, dentre outros detalhes, quando a Nice da minha equipe, por piedade indicou a diarista dela.
Avisou:
“-Ela limpa bem, mas é intrometida e fuxiqueira!”
Isso foi na sexta, liguei, fiz entrevista no sábado e na segunda ela começou. De fato intrometida!
A dona é tão tratada que parece que é a patroa, acho que vai gostar mais dos meus cremes do que eu... por isso no domingo chamei um chaveiro, coloquei uma chave numa porta do guarda-roupas e tranquei tudo que pudesse me fazer brigar com ela. Cremes, perfumes importados, maquiagem, bijuterias... coisas que elas adoram!!! Passei o final de semana arrumando armários. Fiz um balanço e cheguei à conclusão que preciso delas, então preciso minimizar as possibilidades de stress.
Falante e indiscreta como só, a moça no primeiro dia mostrou pra que veio, e deixou minha casa um brinco!!! Acho que nunca tinha visto minha casa tão limpa!
Mudou tudo de lugar, claro que não encontro mais nada, mas ainda assim estou feliz!
A boa da semana, é que foi aniversário da Gisele que trabalha comigo, comprei um gloss da Victoria Secrets e embrulhei em uma caixinha de bolinhas preto e branco. A embalagem era mais linda do que o presente.
Cabeça oca que sou, peguei a bolsa, o presente estava ao lado, e eu esqueci.
Ah! Ela estava em casa.
No dia seguinte, revirei a casa e não achava a caixinha.
Liguei pra secretária do lar, já que ela só vem duas vezes por semana e eu não queria esperar.
“- Oi. Tudo bem? Esqueci uma caixinha de bolinhas no sofá...”
Antes que eu terminasse de falar, ela:
“- Àquela que tem um batom da Victoria Secret dentro?”
Eu:
“-Como você sabe que tem um batom dentro?”
Ela gaguejou e respondeu:
“- Pensei que fosse lixo...tava jogada em cima do sofá!!!”
Eu:
“- Parecia lixo?!”
Ela:
“- Não consegui fechar a caixinha então guardei bem no fundo da sua gaveta. Tenho que desligar.”
Desligando sem que eu pudesse dizer nada... vontade esganar e encher a cara dela de hawaianadas... muitas!!!
E vou fazer o quê? Pelo menos esta limpa...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Feliz Dia do Homem!!!



Pra quem nao sabe, hoje é dia do homem!!!
Na briga por direitos iguais... nada mais justo que comemorarmos o dia deles da mesma forma que comemoram o nosso...
Brincadeiras a parte, que este dia sirva para fortalecer os laços e as qualidades que aprendemos uns com os outros.
Somos parceiros, professores e alunos...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Presente que ganhei


Ganhei este selinho do Metamorfosebloggística e vou repassar o presente para poucas amigas:
Cris do Enfermaria Insana.
Zingara do Corporativismo Feminino.
Mariana do Coexistência Cotidiana.

Regras: Postar o selinho, o link do Blog que presenteou e 5 desejos.
Bjs meninas e Obrigada Lis.

O Renascimento da Águia


Muitas vezes nos sentimos fracos, sem condições de continuar, achando que nossa vida chegou ao fim. Porém ao analisarmos a vida da águia, vemos que ainda há muito pela frente, mas que, para alcançarmos o que há mais além, é necessário estarmos dispostos a abrir mão das coisas velhas, desprender-se do passado e olhar para frente com olhos decididos a vencer.
A águia possui a maior longevidade de todas as aves, podendo chegar aos setenta anos.
Aos quarenta anos, ela se torna uma ave experiente, porém suas unhas atingem um comprimento bastante grande, tornando-se flexíveis e inadequadas para agarrarem suas presas. Seu bico desenvolve uma curva muito muito fechada, dificultando sua alimentação. Suas penas envelhecidas se tornam pesadas e voar não é mais uma tarefa fácil. Ao atingir essa etapa, só restam à águia duas alternativas: entregar-se à situação e aguardar a morte ou se dispor a enfrentar um longo e doloroso ritual de renovação, que poderá lhe proporcionar cerca de mais trinta anos de vida. Caso esteja disposta a lutar, a ave terá que reunir forças e voar para o alto de uma montanha, escolhendo um local seguro onde permanecerá por aproximadamente 150 dias. Começa o duro ritual de transformação: a águia terá que bater seu bico contra as pedras até que este caia. O próximo passo é aguardar pacientemente até nascer outro. Usando seu novo bico, ela terá que arrancar suas velhas unhas.Quando as novas começam a nascer, as penas é que são retiradas, uma a uma. Segue-se um período solitário de espera até que nasçam outras. A falta de penugem a faz sentir o frio da noite e o calor do dia queima sua fina pele. Mas a águia continua firme, pois sabe que a situação é passageira. Só depois de renovada toda a plumagem é que ela poderá dar seu tão esperado vôo para uma nova vida.


Fonte: http://fgv2010.wordpress.com/

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Quando você vai dar um netinho pra sua mãe?!?


Festas de família me irritam por antecipação por causa da pergunta clássica:"- Quando você vai dar um netinho pra sua mãe?"
Puta vida, não pergunto pra ninguém: “-Tá transando?” ou ainda “- Precisa transar logo!!” “ Ai transar é tão bom”.
Haja indiscrição!!!Dou várias respostas inusitadas, mas a cada festa uma nova pergunta.
E se eu for estéril e quiser muito ter filhos, a cada pergunta uma mágoa?! E se meu marido não tiver as bolas?! Vou ter que explicar pra todo mundo?! (Resposta avessa que dei algumas vezes).
Mas a mais frequente é: “-Quando você vai dar um netinho pra sua mãe?!”
Resposta: “- Só se eu der mesmo...aff “
Ontem foi aniversário do meu pai... e claro, os convidados de sempre ficam esperando alguém novo na turma fazer a pergunta idiota por falta de assunto só pra ver minha resposta bizarra, e claro, ela sempre vem.
Se tá solteira, quando vai arranjar um namorado, se noivou, quando vai casar, se casou, quando vai dar um netinho pra sua mãe, e depois do netinho um irmãozinho... caralho, quanta falta de assunto!!!
Ontem respondi:
“ – Só quando o nenê nascer pelo umbigo... vamos combinar que pela pixirica é muito sarcasmo divino!!!”
Esta é uma das provas mais óbvias de que Deus era homem... Se fosse mulher nasceria pelo umbigo... desrosqueando, já que afinal de contas, não vejo outra utilidade pós cordão umbilical que não juntar sujeira. Após o nascimento, era só rosquear o umbigo guardando toda a gordura remanescente, celulite, estrias e flacidez.
Dentre outras coisas que me perturbam, como ver a grávida com àquela barrigona, raiz do cabelo igual a uma puta pobre, pés inchados com unhas descascadas, sem conseguir calçar o próprio sapato...cara é a visão do inferno. Glamour zero!!! Detalhe, vai entrar no consultótio pra deitar na maca igual a uma pata choca e levar uma cutucada do doutor pra ver a posição e não vai conseguir levantar sem a ajuda de uma boa alma...Pra quê dignidade?!
Imagina meu cabelo pixa na raiz castanha, e as pontas laranja já pro amarelo esticadas igual a um quiosque. Já gordinha, vou virar uma elefoa, perto dos cem quilos... sem falar que morro de medo de agulhas na veia, e imaginem, a cada exame um desmaio, redonda igual uma porca...eita trabalheira!
Por mais infantil que pareça, antes de me casar, dizia que após um ano estaria gravidassa... mas a vida de casada, gente grande, na cidade grande ( Santo André pra São Paulo), me fez mudar de opinião.
Minha sogra mora em Leme, minha mãe em Santo André, não tenho competência pra arrumar uma empregada que dirá uma babá?! Sem falar que a criança nem vai me reconhecer... quando eu chegar em casa lá pelas tantas, ele vai enfiar a cabeça no suvaco da babá chorando e não vai nem saber quem eu sou!!!
Ah, a escolinha, ok!!! Quem vai buscar a criança na semana de fechamento?
O que me falta hoje é chegar em casa, tarde da noite e encontrar uma remelento de bracinho esticado querendo colo todo cagado, dependendo de mim, que hoje escolho se durmo mais meia hora, remendo a unha, faço janta, dou uma comparecida com o maridão, faço meu trabalho do MBA ou ligo pra minha mãe. Atualmente dormir mais meia hora lidera disparado.
Ainda quero curtir meu marido, viajar... e depois planejar um bebê.
Bebês custam caro...outro ponto negativo pro filhote.
Quero deixar muito claro que quero ser mãe, só que agora não! Tenho até um quarto em casa prum bebê um dia, no momento, cheio de caixas de sapatos...

domingo, 11 de julho de 2010

O Resgate da Calopsita Bowie


Quinta-feira, véspera de feriado, e eu ainda gripada e remelenta agendei dois clientes pra visitar no interior de SP. Um em Sorocaba e outro em Pirassununga, ao lado da casa da sogra, em Leme.
Assim decidi passar o final de semana visitando a família, e por isso fui pras minhas visitas acompanhada do marido e da gaiola com as calopsitas... Família buscapé em peso...
O plano era visitar o cliente de Sorocaba, passar na casa da sogra, deixar a gaiola, almoçar rapidinho e ir pra Pirassununga.
Primeira visita realizada, chegamos exatamente na hora do almoço com uma hora pra almoçar e seguir viagem. Bem, nenhuma cidade é tão calma que eu não possa agitá-la.
O Reme foi colocar água e comida na gaiola e deixou a portinha aberta, e é claro Bowie, saiu voando... eu ainda estava descarregando o carro e acompanhei a fuga da calopsita maluca em camera lenta, como se estivesse rindo da minha cara. Eu comecei a gritar!!!
“- Ai o Bowie!!! Ai o Bowie...foi embora, abre o portão!!!”
Ele passou voando entre as cercas elétricas e escapou de virar churrasco, eu de roupa social, tirei o scarpin e saí gritando e correndo atrás do passarinho pelo bairro...
Claro, ele pousou numa árvore na casa do vizinho que meus sogros tiveram uma pequena desavença, e cria uns doze gatos. Esguelei a campainha gritando:
“- Abre, meu passarinho taí, e tem um monte de gatos!!! Abre, abre logo!”
Abriu um carinha de boa vontade, com um cabelinho compridinho estilo Mogi o menino lobo, na modalidade tem pai que é cego, e logo achei o passarinho ( porque ele piava loucamente na árvore!!!). Ah!!! Os gatos também acharam pareciam onças subindo nas árvores pra almoçar meu passarinho enquanto o Reme procurava uma escada, mais perdido que cego em tiroteio, eu eu gritava pro menino lobo:
“- Ai o gato!!! O Gato!!! Faz alguma coisa!!!” E ele na maior calma, ligou a mangueira e começou a espantar os gatos; que ficaram de longe, esperando uma falha.
Quando chegamos perto com a escada ele saiu voando e piando, e eu atrás.
Bom a este momento, já estavam no evento, o Reme, eu, a sogra, o sogro, o vizinho surdo, Mogli e o guarda do bairro.
E pra potencializara lei de Murphy, ele pousou sobre os fios de alta tensão. Trouxemos a gaiola com a outra calopsita pra ver se ele descia, e nada.
Orei, chamei, rezei, pedi pra São Longuinho, e nada...
O guarda sugeriu:
“- Liga pro Bombeiro!”
E eu, num ato de desespero, liguei.
“- Bombeiros, boa tarde!”
“- Cara, nunca achei que faria isso, sei que vocês são super ocupados, só que preciso de uma ajuda.
“- Hum!?”
“- Meu passarinho fugiu, está no fio ao lado do poste e não consigo pegar porque não tenho escada à altura! Você pode me ajudar?!”
“-Ahhhh Dona, não posso! To em horário de almoço, e não vou arriscar a vida de um bombeiro pra tirar um passarinho do fio. Liga pra sociedade protetora dos animais!”
Cheia de ódio respondi:
”- Então porque na televisão passam bombeiros salvando gatos das árvores?”
E ele respondeu:
“- Aqui em Leme nóis num salva não.”
Desliguei e ainda muito puta pensava em uma solução.
Meu sogro se ofereceu para derrubá-lo com um estilingue. Levou bronca é claro, e começou a ajudar, pegando o limpador de piscina que tinha um cabo imenso... ( e o tempo passando e minha reunião da tarde chegando!)
Esqueci de comentar que tudo isso na frente da casa de um vizinho velho e surdo no fim do quarteirão.
Quando chegamos perto com a redinha de limpar a piscina, ele voou pruma árvore um pouco mais baixa.
Virei pro vizinho que assistia tudo do portão e disse;
“- O Sr. tem uma cadeira pra ajudar a alcançar?”
Ele olhou bem pra minha cara e disse:
“- Tenho.” E não saiu do lugar.
Nisso o guarda veio com a moto pro Reme subir e pegar o passarinho, que voou de novo e foi pra casa de outra vizinha que cria dois boxers tão sinistros que parecem os cachorros do filme Resident Evil.
Começou a gritaria de novo:
Eu e campainha:
“- Socorro! Prende o cachorro!!! Meu passarinho tá aí!!! SOCORRO!!! Abre, abre!!!”
Uma senhorinha abriu um pouquinho a porta pra ver quem era e eu insana empurrei e entrei falando o que estava acontecendo.
A neta adolescente da senhorinha prendeu os cachorros, o menino pegou uma escada e eu fui chamar o Reme pra subir...porque o passarinho estava muito alto na Mangueira, e sou muito pata choca.
O Reme subiu e eu fiquei igual uma palhaça de circo segurando a escada mega bamba, enquanto a dona da casa dizia:
“-Vai ficar doente com este pé no chão!
Ele pôs o dedo, o Bowie subiu, e bicou o dedo dele, arrancando um teco. Bravamente segurou o passarinho pelo rabo e entregou na minha mão, que comecei a rir e a chorar ao mesmo tempo, enquanto o passarinho me dava bicadinhas que significam beijos.
A Senhorinha também chorou!!!
Voltamos pra casa aliviados...
Quando perguntei pro Reme porque deixou a gaiola aberta ele respondeu:
“- Como eu ia adivinhar que ele ia voar?”
Comecei a rir... será que é porque tem asas?
Cheguei um pouco atrasada na outra reunião, comprei flores pra agradecer os vizinhos mega prestativos.
E Bowie está a salvo dos perigos do Lost. Que sufoco!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Eu sei, mas não devia.


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09, Marina Colasanti.
Na foto, minha mãe e eu.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Avatar uma analogia a realidade


Passei o fim de semana com gripe assistindo filmes... Um deles foi Avatar. Por mais desatualizado que pareça...
Ainda estou impressionada com a história de um grupo que descobre um lugar chamado Pandora, cheio de natureza e riquezas e começa a destruí-lo em troca de uma substância muito rara, caríssima. Um dos cientistas morre e é substituído pelo irmão gêmeo, herói de guerra e paraplégico que foi selecionado somente porque poderia usar o Avatar do irmão por possuir a mesma fisionomia. O Avatar era um corpo similar ao do povo habitante no planeta, onde um humano poderia ser conectado.
Em cada conexão, descobre um mundo inocente e perfeito, povoado por seres decentes, que valorizam a natureza, a família, e a tradição. Baseados na teoria da troca de energia com o planeta. E na guerra entre humanos e Avatares, decide que Pandora é o seu lugar.
Como pude me impressionar se Avatar é exatamente a história do nosso planeta. Estamos destruindo nosso mundo, nossa casa... vendemos nossas florestas pela internet...
Desmatamos, a caça de animais extintos é esporte de luxo pra milionários sem escrúpulos. Casacos de pele, retiradas com muita dor e violência representam status na sociedade.
A imagem da caça às baleias não nos assusta. Encontrar pingüins mortos na beira mar, é só um detalhe.
Crianças dormindo nas ruas, matando por drogas. Prostituição infantil...Mães jogando seus filhos nos lixos...
Sequer reparamos que o ser humano não é capaz de viver sem água...e onde jogamos todo nosso esgoto?! Na água... no mar, nos rios, nas represas. Bom se não vivemos sem água, e jogamos bosta na água que precisamos para sobreviver, estamos selando nosso futuro como “Sobrevivendo da Bosta”.
O mesmo com o oxigênio, imprescindível...e todas as criações remetem a poluentes.
Coleta seletiva dá muito trabalho.
Meu priminho de três anos viu o lixo boiando no Rio Pinheiros e começou a chorar porque precisávamos pegar a vassoura e sabão e limpar pro peixe não morrer. Ele só tem três anos e entende!!!
Estudar o povo custa caro...e quanto mais ignorante, melhor para ludibriá-lo...
Votamos em políticos que roubam mas fazem. Ou ainda naquele famoso cantor de pagode. Fechamos os olhos e de repente, tudo nos parece normal.
O mundo está com falta de mãe... Hoje em dia, pra pagar tantos impostos as mães trabalham fora e não conseguem ensinar aos seus filhos sobre ser gente, leal, honesto...sobre violência, educação e lealdade, sobre a importância da natureza, sobre a dor dos animais. O mundo está com falta de mãe... Mãe natureza...

domingo, 4 de julho de 2010

O porteiro...


Desci na garagem de pijama com o Bowie no ombro pra pegar no carro um casaco que queria mandar pra lavanderia. Imagina a cena,doente, descabelada, chinelo velho de pano com uma calça larga com estampa de vaca e um moletom roxo do Mickey... ah!!! Bowie é uma das minhas calopsitas.
Meu carro é uma bagunça...praticamente moro nele, tem comida, roupa, maquiagem, perfume, sapato, chinelo, até mesmo uma garrafa de vinho... que claro estava enrolada no casaco que eu peguei.
A garrafa espatifou no chão, parecendo que eu havia esquartejado alguém na vaga de garagem do vizinho...Bowie assustou e voou na poça de vinho... lama!!!
Peguei o passarinho, e andei até o interfone pra pedir pro porteiro trazer uma vassoura, um rodo, qualquer coisa que pudesse me ajudar a limpar.
Ele atendeu o interfone e disse que eu não me preocupasse, ele limparia pra mim.
Fiquei tão surpresa que subi no térreo pra falar com ele:
“- Boa noite, tudo bem?”
Ele disse:
“- Tudo!!!”
Perguntei:
“- O Sr. Vai mesmo limpar pra mim?!”
Ele: “- Vô sim Sra.!!!”
Eu: “- Mas não vai incomodar?!”
Ele: “- Imagina, faço questão!”
Desacostumada com qualquer espécie de gentileza, principalmente no meu prédio onde o zelador parece o Willy Wonka e é movido a base de caixinha... perguntei de novo:
“- O Sr. é novo aqui?!”
Ele deu um sorrisão bem cretino com cara de galã de novela mexicana e disse:
“- Tenho trinta e nove e a Sra?!”
Tava bom demais pra ser verdade...e eu respondi:
“- Novo aqui no prédio... mula!!!”

sábado, 3 de julho de 2010

Verônica - cinema nacional


Fica aqui a dica de um filme nacional que assisti esta semana na Globo. O filme foi sufocado por estrear na mesma época em que "Tropa de Elite". Achei muito bom e Andréa Beltrão mandou muito bem no personagem.
VERÔNICA é professora da rede municipal de ensino há vinte anos e agora, na iminência de se aposentar e passando por sérios problemas pessoais, está exausta e sem a paciência de sempre. Um dia, na escola em que trabalha, ela percebe que ninguém veio buscar Leandro, um aluno de oito anos. Já é tarde da noite quando a professora decide levá-lo em casa. Ao chegar no alto do morro, encontram a polícia e muito tumulto. Traficantes mataram os pais de Leandro e querem matá-lo também. Verônica foge com o menino. Ela procura ajuda e descobre que a policia também está ligada ao assassinato dos pais do menino. Sem poder confiar em ninguém, ela decide esconder o garoto. Assim, Verônica é obrigada a enfrentar policiais e traficantes para sobreviver. E enquanto procura uma maneira de escapar com o menino, redescobre sentimentos que estavam adormecidos na sua vida..

Se você também curte cinema nacional... vale a pena!!!


Eu recomendo!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Copa do Mundo 2010


Copa do Mundo... Seleção brasileira em campo... o país pára... os corações batem acelerado no mesmo ritmo.
Não sou muito ligada a futebol, mas sou fã do resultado que ele promove no país...ainda que política do pão e circo, gosto de ver as carinhas felizes pintadas de verde amarelo em todas as classes sociais. Amo ver nossa linda bandeira estendida em todos os lugares... carros, muros, calçadas, guias. Um país que não incentiva o patriotismo, e um povo que pelo menos do futebol se orgulha.
Sempre lembro da imagem de um mendigo puxando um carrinho de papelão todo decorado nas cores da copa, assoprando uma vuvuzelinha toda amassada, comemorando a vitória do Brasil na copa de 2002.
É Brasil, desta vez não deu...torci muito, acreditei muito, e ainda não me conformo. Imagino os jogadores, claro que ganham pra isso, mas com certeza desejavam a vitória tanto ou até mais do que nós.
Felipe Melo em minha opinião foi o homem do jogo. Fez o passe pro gol do Robinho, fez gol contra e empatou o jogo e por fim, como todos pudemos prever durante o jogo, foi expulso...Primáaaaaaaaaaario!!!
Daí pra frente só lambança. Com dez jogadores, e na teoria do quem não faz toma, depois do segundo gol, o Hexa escorreu entre os nossos dedos.
Se um médico comete uma falta grave em sua profissão, tem seu CRM cassado.
Se um jogador comete um erro grave como gol contra, ou é expulso sem nenhuma necessidade, deveríamos caçar as chuteiras. Todo mundo erra, mas toda ação, gera uma reação...
Se o bandeirinha levanta uma bandeirinha errada...deveria ter sua bandeira caçada...
O árbitro, bom este deveria ter o apito enfiado no rabo...
O silêncio depois do jogo hoje cortou o coração...
Mas continuo fã da seleção...
Acabei de ler na UOL... Felipe Melo pediu desculpas... tudo bem, tá desculpado!!! Devolve a chuteira aí que eu acabo de caçá-las.
Kaká anuncia que estava muito cansado, opa, imagino!!! Foi trabalhar de condução lotada, pegou trânsito... cansado!!! Não Blasfema Kaká, que Deus castiga!!! Bom, não vou caçar suas chuteiras...só vou trocá-las por sapatilhas de ballet.
AH! O Dunga pediu demissão!!! E voltou pro jardim ao lado da Branca de Neve, só que desta vez um pouquinho mais fashion, vestindo Alexandre Hercchovitch.
2014 vem aí!!!