terça-feira, 29 de junho de 2010

Bidê, desenterrei o assunto...


Na saída do MBA os meninos queriam descer de escada, e as meninas de elevador (tinha a maior fila)... Contei que era dia de rodízio, e que meu pé estava suado e chulezento, não desceria de escada por dinheiro nenhum...
Resumindo,já no elevador com alguns desconhecidos, mandaram lavar o pé no bidê quando chegasse em casa. Respondi, bom bidê, só se for pra lavar o pé...todo mundo começou a rir. ( quem tem minha idade deve lembrar da época que banheiro tinha bidê!)
E comecei a desenvolver o raciocínio... a menos que o banheiro seja só seu, é impraticável!
Lavar a bunda num chuveirinho que espirra água pra cima, significa que a água de bunda suja, cai de volta em cima do chuveirinho... logo a bunda nunca fica limpa de verdade e o próximo pega o rebote da água da bunda anterior...
Além das casas serem menores hoje em dia, principalmente os banheiros, tenho certeza que a boa e velha de guerra peça de louça começou a ser extinta por pessoas que pensavam como eu.
Não posso deixar de comentar o bidê da nova geração... aquele chuveirinho bizarro que fica do lado da privada pra lavar a bunda ou a pixirica...inconcebível!!! Rebote de água de bunda é péssimo...de pixirica então, treva!!!
Nao sou a dona da verdade, mas depois desta breve análise só restam duas opções... tá na rua, e quer finalizar a limpada na bunda, lencinhos umedecidos. Agora tá em casa, toma um banho!!!

The Hit Girl - do filme Kick as


O filme é ótimo, principalmente pra quem gosta de quadrinhos.
Saí de lá igual criança, querendo uma fantasia de Hit Girl pra passear no shopping.
Linda, poderosa, fashion...
A música tema dela, então! Dá vontade de entrar no carro e acelerar, postar no blog, cantar pro chefe, colocar no perfil do facebook, no orkut...em todos os lugares. Minha cara!!!


Bad reputation - TRADUÇÃO( Joan Jett)

"Eu não to nem ai para a minha reputação
Você está vivendo no passado, está é a nova geração
Uma garota pode fazer o que ela quer fazer e isso
É o que vou fazer
E eu não to nem aí pra minha má reputação

Oh não, eu não

E eu não to nem aí pra minha reputação
Nunca disse que eu queria melhorar minha condição social
E eu apenas estou fazendo bem
Quando estou me divertindo
E eu não tenho que agradar ninguém
E eu não to nem aí
Sobre minha má reputação

Oh não, não eu
Oh não, nao eu

Eu não to nem ai sobre minha reputação
Eu nunca tive medo de nenhum desvio
E eu realmente não me importo
Se eles pensam que eu sou estranha
Eu não vou mudar
E eu nunca vou me importar sobre a minha má reputação

Oh não, não eu
Oh não, não eu

Pedalem, garotos!

E eu não to nem aí
Sobre minha reputação
O mundo está em problemas
Não há comunicação
E todos podem dizer
O que eles querem dizer
Seja como for isso nunca vai melhorar
Então, por que eu deveria me importar
Sobre minha má reputação?
De qualquer jeito

Oh não, não eu
Oh não, não eu

Eu não to nem aí sobre minha má reputação
Você está vivendo no passado
Essa é uma nova geração
E eu apenas me sinto bem
Quando eu não tenho dor
E é assim que eu vou ficar
E eu não to nem aí
Sobre minha má reputação"

EU RECOMENDO.

Por que não podemos agir assim?



Num Zoológico na Califórnia essa Tigresa deu cria a 3 tigrinhos que infelizmente não resistiram as complicações da gravidez e morreram logo após o nascimento.
A Mãe-Tigresa depois de se recuperar do parto, começou a piorar seu estado de saúde, mesmo que fisicamente ela estivesse bem.
Os veterinários sentiram que a perda da cria causou uma profunda depressão na tigresa.
Os médicos decidiram que se a tigresa adotasse a cria de uma outra mae, talvez melhoraria.
Após checar com vários zoológicos pelo país,
tiveram a triste noticia de que não havia nenhuma cria de órfãos tigrinhos na mesma idade para levar para a mãe tigresa.
Os veterinários então decidiram tentar algo que nunca teria sido tentado antes em um zoológico.
Às vezes a mãe de uma espécie cuida dos filhotes de uma diferente espécie.
Os únicos órfãos que puderam ser encontrados rapidamente foram as crias de uma porquinha.
Os funcionários do Zoológico e os veterinários
revestiram os porquinhos em pele de tigre e colocaram os bichinhos ao redor da mãe tigre.
POR QUE O RESTO DO MUNDO NÃO PODE SE DAR BEM???
" Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião.

Para odiar, as pessoas precisam aprender.

E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.

A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
(Nelson Mandela)



Recebi este e-mail de uma amiga chamada Gisele. Achei uma mensagem bacana, por isso resolvi compartilhar.

sábado, 26 de junho de 2010

Calcinha Bege... Queima!!!!


Calcinha bege é assunto da minha pauta quase que diária...
Pra não dizer que não tenho nenhuma, tenho um conjunto todo rendado que ganhei da minha mãe.
Já pensou, sou ruiva, tatuada, perua, sofro um acidente e vou parar no hospital...sou atendida por um médico lindo que ao tirar minha roupa pra uma cirurgia de emergência...TCHANAM!!! Calcinha bege!!!
Prefiro calcinha marcando que calcinha bege...é Bridget Jones demais pra mim!
Pior ainda seria morrer de calcinha bege...Siliconada, de calcinha bege...
Um vestido clarinho, bem leve no verão, bate àquele vento, e por baixo, calcinha bege sem costura. Fica menos mal em um corpo perfeito, mas ainda é ruim.
Uma bela lingerie, ainda que ninguém veja, levanta a auto estima de qualquer mulher.
Se for profissional da área da saúde, uma calcinha branca rendada, sem elástico, não marca nadinha....
E não me venham falar em conforto... quem gosta de conforto não usa salto alto, nem faz depilação.
É igual unha descascada, raiz de cabelo, bigode, sobrancelha mal tirada, suvaco peludo! Bege é cor de dedo, da família da cor de burro quando foge! Bege é assexuado.
É só imaginar aquele cara gato, sarado, tirando a roupa, com uma boxer bege!!! Só pode ser bailarino!!!! Pior ainda seria uma Zorba bege, àquela com o bolsinho na frente... que ganhou da nona no natal de 2003.
Não que isso impediria a transa, maaaaassss...

sexta-feira, 25 de junho de 2010


"Para ter algo que nunca teve, é preciso fazer algo que nunca fez.' Quando Deus nos tira alguma coisa, Ele não está nos punindo, simplesmente está abrindo nossas mãos para que tenhamos como receber algo melhor.

Mas antes, leia o que está escrito abaixo:

Chega uma hora na vida em que você descobre:
Quem interessa,
Quem nunca interessou,
Quem não interessa mais...
E quem ainda vai interessar.
Portanto, não se preocupe com quem já fez parte do seu passado; há um motivo para não estarem no seu futuro.

Autor desconhecido.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Vida


Quando se vê são seis horas
Quando se vê, já é sexta-feira
Quando se vê, já terminou o ano
Quando se vê, passaram-se 50 anos.

Agora, é tarde demais para ser reprovado
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas
Dessa forma eu digo:

Não deixe de fazer algo que gosta devido a falta
de tempo, a única falta que terá, será desse tempo
que infelizmente não voltará mais.
Mario Quintana

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mantra sagrado da prosperidade


Meu dinheiro é igual coceira no cú de macaco, nunca acaba.




Aprendi esta lição de sabedoria com uma amiga, Dani Spinosa.

Mais uma aparição dos Super Heróis, desta vez no Kiaora - jun10

Mania de melhores amigas... minha mãe sempre tem razão!!!


Eu e minha mania de melhores amigas.
Na minha primeira faculdade, tive uma melhor amiga...
Dezessete anos, namorava há quatro... carta de motorista fresquinha, carro novo, nova na faculdade, seios novos, uma melhor amiga e um novo affair, que levou ao término do meu namoro.
Esta minha melhor amiga, sabia de tudo, também namorava, mas ficava com o melhor amigo do meu affair.
Tudo muito bacana, curtíamos as mesmas baladas, eu passava na casa dela, pegava ela e as irmãs e íamos pra todo canto no meu carro, com a minha gasolina ( visão atual com trinta anos, na época, eu achava lindo!).
Fazíamos compras, trabalhos, tudo junto. O namoro dela também entrou em crise, ela tinha o amigo do affair e um novo affair na balada...mas eles iam e voltavam...
Depois de várias armações que descobri aos poucos, no terceiro ano da facu, meu affair parou de falar comigo. Sem razão nenhuma, quer dizer, pelo menos que eu saiba até hoje... Tentei conversar, chorar, fazer de tudo, mas ele me ignorava.
O próximo passo, foi a melhor amiga virar melhor amiga do affair e me deletar. Fui excluída do grupo de trabalho, da turma de amigos e de toda a vida social daquele grupinho. Tudo isso me devendo uma grana, é claro!!!
A tradução do que estou dizendo é que minha melhor amiga roubou meu namorado!!!
Ir à faculdade ficou difícil, ele me olhava com cara de raiva, ela com cara de coitada, o ex namorado com cara de que a culpa era minha e o ex amigo do affair com aquela cara de que devíamos ficar juntos em vingança.... minha cara, era de cú, é claro!!!
Os últimos dois anos se arrastaram, ela engravidou e eles casaram... colocando na filhinha o nome que eu havia escolhido para a minha filha, e ela como amiga é claro sabia!
Durante todo este tempo, minha mãe dizia: “- Não fique triste, bela bosta que você perdeu! Tudo que na hora parece muito ruim e difícil de entender, tem sua razão de ser. Um dia você vai entender!”
Na colação de grau, eu tinha jurado que se ela me abraçasse eu daria um soco na cara dela, no mínimo uma cuspida...e quando ela veio me abraçar, travei, não reagi, nem comentei...apenas recebi o abraço com mágoa e asco.
Depois disso, trabalhei alguns anos a noite em baladas, e encontrei o marido da ex melhor amiga ( ex affair) diversas vezes, dando perdido na moçoila em suas noites de plantão...
Sábado, fui a uma balada e encontrei o ex namorado da ex melhor amiga...àquele com que partilhei o mesmo chifre...rs
Contou que está bem, que viajou o mundo e é gerente nacional de uma multinacional...contei a ele sobre minha vida, casamento, viagens e trabalho, apresentei meu marido... Conversa vai, conversa vem, ele acabou entrando no assunto do passado e contou que o casal está na merda. Ela está gorda ( não que eu esteja magra!), cheia de filhos, trabalhando em um escritorinho ralé de advocacia, que ligou por anos atrás dele, que o marido também gordo, ainda policial, ainda dá perdidos nas noites de plantão enquanto ela fica em casa chorando!
Não, eu não estou feliz com a desgraça alheia...
Estou feliz pelo rumo que minha vida tomou! Pelas escolhas que fiz... e por continuar tendo certeza que minha mãe sempre teve razão.

Bolão da Copa, TPM e o Ambiente de Trabalho


Primeiro jogo da copa, nova na empresa, começa a rolar o Bolão do resultado do jogo. Mesmo sendo contra este tipo de brincadeira, acabei participando.
Assistir o jogo foi uma tormenta, não pude ir pra casa por causa do trânsito...assisti com o pessoal do trabalho... um cara na minha mesa, tinha uma vuvuzela, e tocava aquilo de forma infernal, parecendo um orangotango reprodutor, o homem de neandertal...
E claro, minha antipatia pelo cara foi inevitável. Cada vez que ele tocava a maldita corneta, achava ele ainda mais bizarro e sentia vontade de empalá-lo com o brinquedinho.
No meio do jogo os caras foram embora assistir em um barzinho badalado, e ainda que não concordasse com a atitude, eles levaram a vuvuzela. Que alívio!
A partir daí, o Brasil marcou gols e ganhei o bolão.
Fiquei mais feliz em ganhar o bolão do que a grana propriamente dita. Se bem que a grana equivaleria a um pé da bota country que estava no topo da minha lista de desejos.
Como alegria de pobre dura pouco, descobri que não era a única ganhadora do bolão, mas ainda estava feliz....
Quando fui receber a grana e não pude porque algumas pessoas estavam inadimplentes.
No final da semana, recebi das mãos da assistente comercial do meu departamento parte da grana e uma listinha de inadimplentes para que eu pudesse cobrar e receber minha parte do bolão. Me senti uma estúpida!!!
Optei por não cobrar!
No próximo jogo, é claro, teve bolão. Não quis participar, e a pessoa que organizava disse, “é tem que reinvestir o dinheiro que ganhou”, e a adivinhe?! A besta aqui participou de novo...Muito burra!!! Com a condição clara de que minha parte deveria ser cobrada de quem me devia.
Na segunda, entrei na empresa, no auge do meu ciclo menstrual, e a primeira pessoal que encontrei, o cara do bolão...adivinhe me cobrando dez reais!!! Fiquei indignada! E disse, cara, combinamos que você cobraria quem me deve, não é pela grana, mas acho que dívida de bolão deve ser passada ou cobrada por quem organizou e foi assim que combinamos.
Ah, esqueci de contar que quem ganhou o bolão foi o homem de neandertal...
No fim do dia, quatro departamentos pra frente, o homem de neandertal fica de pé e grita: “- Ana, participou do bolão, então me paga!!!”
Puta de novo e com os nervos a flor da pele, ao invés de dar logo o dinheiro pro cara, fui até ele e em voz baixa e expliquei a situação.
No dia seguinte, mal cheguei, sentei na minha mesa e estava o cara do bolão de novo me cobrando!!! Surtei!!! “-Cara, você ta aqui de novo! Pelo amor de Deus, leva o dinheiro logo que detesto dever pra pobre!!!”.O cara ficou louco e saiu sem o dinheiro, mandei um e-mail bombástico que terminava da seguinte forma: “Não devo um centavo em lugar nenhum, pago todas as minhas contas, e quando organizo um projeto, ainda que um bolão, organizo até o fim. Não estou reclamando por dez reais, mas sim pela atitude, que dá a impressão que estou dando um calote, e não que levei primeiro. Alguém me ouviu atormentando o primeiro bolão? Se a habilidade em cobrar tivesse sido a mesma no primeiro bolão, nenhum de nós estaria chateado.”
Claro, deu a maior polêmica, seguida de um esculacho do homem de neandertal dizendo que não está lá pra fazer amigos – graças a Deus, e acreditem, descobri que é gerente na empresa (Joselita sem noção!), além de rebordosa e fofocas, e a louca ainda sou eu!!!
Será que sou?!

As Quatro Leis da Espiritualidade


1ª: "A pessoa que vem é a certa" (Significa que ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco. Há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação).

2ª: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido” (Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa ..., aconteceu que um outro ...". Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

3ª: "Toda vez que você iniciar é o momento certo" (Tudo começa na hora certa: nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que a coisas acontecem).

4ª: “Quando algo termina, acaba realmente" (Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência).

Acho que não é por acaso que estão lendo isto...Se este texto vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado! Viver bem o amor universal com toda a tua alma e ser extremamente feliz! É o resumo destas 4 leis...

"Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se: Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo”
Albert Einstein

Quase




Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Sarah Westphal

terça-feira, 15 de junho de 2010

A Serviçal Insolente


Recém casada, trabalhando fora, fazendo faxina aos domingos...Depois de um mês nessa vidinha de merda, contratei uma empregada.
Definitivamente não nasci pra vida doméstica.
Mulher do porteiro, magrela igual um franguinho de macumba, com àquela cara de besta, caí no papo e contratei. Duas vezes por semana. Dinheiro pro almoço e condução.
Pra garantir que tudo desse certo, pedi à minha mãe que acompanhasse o primeiro dia da moça.
No primeiro dia, tudo certo.
Todo mundo sabe, que em casa de recém casado, não tem comida. Tudo congelado, nuggets, pizza, chocolate, cerveja e muita porcaria. Tudo em pouca quantidade, por preguiça e falta de tempo pra fazer compras.
No segundo dia, a desgraçada fez igual criança pobre na doceria. Comeu tudo que viu pela frente...
Panetone (meio), Nutella, H20, leite, requeijão, bolacha doce (1 pacote), barrinhas de cereal, nuggets, pizza congelada, sardella com pão...chocolate... só não comeu caviar porque não tinha.
Cheguei em casa, encontrei um bilhetinho mal escrito com o dinheiro do almoço ao lado dizendo: “Dona Ana, não precisou. Me virei com umas coisinhas por aqui mesmo...”
Quando achei o Panetone que ganhei da Copenhagen, aberto, comido na metade, sujo de Nutella, comecei a surtar... e passar meu ISO9000 pela casa e observei que um furacão havia passado pela casa...
A impressão que tive, é que se tivesse chegado em casa às 14h, ela estaria deitada no meu sofá, com a minha camisola, assistindo TV, comendo panetone com Nutella, esperando meu marido... Fanfarrona!!!
Pensei em ligar e gritar com ela, mandando-a embora. Descer e gritar com o marido dela. Pensei em várias coisas... quanto mais tempo, mais eu me acalmava.
Decidi que não a mandaria embora, se não eu teria que fazer o trabalho caseiro... Escrevi uma carta, comendo-lhe o toco...decidi que não entregaria. Não queria mais correr o risco de perdê-la. Mas esqueci a carta perto da TV, e na sexta pela manhã, ela chegou enquanto eu dormia, achou a carta, leu, bateu na porta do quarto, abriu a porta, ascendeu a luz com a carta na mão e disse: “Isso aqui é pra mim?!”
Não pude acreditar naquela cena, meio sonada disse:
“Se você chama Neide, é.”E ela começou a praguejar...dizendo que nas outras casas nunca passou pela miséria de não poder tomar um Danone.
Disse minha filha, quatro Danones nesta casa duram um mês, meu marido não toma, eu tomo um por semana....Se cada vez que você vier tomar dois, como ficamos?
Não vou triplicar minhas compras para a sua alimentação balanceada...
Ficou de bico, e eu ainda descontrolada disse: E tem mais, pra trabalhar aqui tem que ser com a carinha feliz. E ela fez.
Desta forma, iniciamos uma briga de gato e rato que durou dois anos e meio.
Ela fingindo que trabalhava e eu fingindo que acreditava.
Não podia ver eu entrar no banho que ia limpar o banheiro. Acho que queria me ver pelada. Então passei a sair do banho com a toalha na mão...e perguntas do tipo :
É silicone?
Ta gorda, hein?!
Nossa, vi seu marido, ele é mais novo que a senhora?
Pra que camisinha se vocês são casados?
Que romântico este cartão de Dia dos Namorados que ele deixou pra senhora!
Coisas do gênero.
Passar camisas sem abrir o botão...tudo queimado.
Ternos de trabalhar passados a ferro pelando, todos brilhante, cremes anti age que evaporavam e a desgraçada com a pele de bunda de nenê.
Neste período, Neidoca concluiu o supretivo, fez um currículo, pra procurar trabalho com rizisto. E arrumou.
Na segunda semana de março, troquei de emprego, começaram minhas aulas no MBA e recebi um sms: “deu serto começo amana”.
E desde então, diariamente, sinto saudades da serviçal insolente!!!!

Feriado em Campos de Jordão com 30 anos.


Campos é uma cidade bacana, pra quem gosta de frio.
A Europa de São Paulo. De tão bonitinha, eu seria capaz de comprar, mudar o nome pra Analândia e deixar uma máquina de neve enfeitando o centrinho.
O fato é que estou ficando velha, e o Centro da cidade foi invadido por menores de idade (bem menores), trajando sapatos com saltos tão altos que não sabem andar, mini saia de paetês, camisetas regatas, cigarros maiores do que a mão, bebidas e muito frio.
Fazer o quê, eu quem quis ir...
O Palácio do Governo fecha pro almoço.
O Mirante também. O auditório não fecha pro almoço mas não podemos usar o banheiro pra fazer xixi e os funcionários de todos os lugares nos tratam com desdém... afinal de contas, turista em Campos é o que não falta...
Foi então que tivemos a idéia de pedir uma dica de passeio pro carinha da pousada. O infeliz nos mandou à Pedra do Baú. Numa estradinha bem pertim...chegando lá, procurar o restaurante Taipas.
Quarenta quilômetros de serra, que nos levavam ao Sul de Minas.
Quando eu não estava acreditando quão longe era, a tal da cidadezinha estava com a procissão montada e tudo era contramão. E a Pedra do Baú ainda estava a 20 quilômetros.
O tal do Taipas, nada mais era do que um restaurante sujão de comida mineira, que mal consegui comer enjoada da serra.
Já era quase noite, e nada da Pedra do Baú. Demos o zoom da câmera, tiramos uma foto e voltamos pra Campos, indignados com a indicação.
Não posso deixar de ressaltar que a companhia era incrível, Reme, eu, Maia e Dora. Sempre uma aventura.
O trânsito pra chegar ao centro foi recompensado pelo rodízio de fondue. Com péssimo atendimento, mas muito saboroso.
No dia seguinte fomos ao Horto. Passeio bacana. Na grama nascem cogumelos iguais aos da Alice no País das Maravilhas. O passeio do trenzinho é uma farsa, só uma voltinha no quarteirão...
Dia bem relax... noite seguida de altas doses de vodka com energético.
Por fim e pra caracterizar nossa “turistisse”, fomos ao teleférico. “Coisa de gente que não tem juízo”, já diria minha mãe. Uma fila imensa pra comprar o ingresso. Outra fila pra embarcar. Um monte de espertinho furando fila, cheiro de confusão. Cadeiras individuais... não gosto de altura e só não amarelei pra não bancar a bunda mole.
Alto pra caralho, frio absurdo, um arrependimento quando chega na metade do percurso... e o Reme gritando na cadeirinha de trás, “Vira pra eu tirar foto!!” Eu quase cagando na calça e ele querendo fotografar.
O que ninguém avisa, é que o frio congela o pé, e quando você salta da cadeirinha e ele bate no chão, dói um monte... fiquei quieta, achando que fosse da idade, mas até crianças saíram reclamando.
A vista é bacana, mas não compensa o sacrifício.
Depois de tanto tempo de espera, a fome batia... Optamos por almoçar no restaurante em cima do morro do elefante ( o único que tem). Os meninos pediram feijoada, e as meninas, na tentativa incansável de fazer coco, trutas com legumes.
O restaurante bonitinho serviu uma comida tão imunda que nem o pé sujo do lado do meu trabalho consegue ganhar.
A feijoada era só gordura e pele, parecia que o porco tinha sido morto à martelada. A Truta então era uma sardinha velha, tão oleosa que se devolvida ao mar faria um estrago no oceano atlântico. Sem falar do sal... Detalhe: Caro pra caralho!!!!
O cheiro da comida dava náuseas.
Chamei o Maitre ( acreditem, o lugar tinha maitre) e reclamei, ele sorriu e disse “o cozinheiro é o proprietário do restaurante”. Apontando pra uma janelinha, onde atrás tinha um senhor, que parecia ser o Cozinheiro do Navio dos Piratas do Caribe. Nojo!
Tivemos que pagar caro pela pior comida do ano.
Nem preciso dizer que a decida do Teleférico é ainda pior, porque a altura é maior, você em pânico, e todo mundo feliz fazendo tchauzinho pra você. Nem dava pra fazer cara de terror que eu estava sentindo.
Claro, risada geral.
Saímos no domingo ao meio dia, encontramos alguns Quatis numa parada na estrada, e seguimos por cinco longas horas de trânsito... definitivamente, to ficando velha!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010


Ouvidos não tem pálpebras, não podem fechar.

É MELHOR CRIATIVIDADE DO QUE MUITA INFORMAÇÃO!!!

O erro

Uma criança não aprende a ler do dia pra noite, apenas construindo hipóteses de aprendizado.
Pensamento não se troca, se multiplica.

Ressaca pós feriado... impressionante como me acostumo ao ócio.
A ausência de limites enlouquece a mente humana...
A identidade é mutante. Cada um é inteiro mas inacabado...sempre em construção.