terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Quando ser bom se torna ruim




Acho que todo mundo tem o lado bom e o lado ruim, afinal os opostos pertencem um ao outro... e eu de verdade tento domesticar o gênio do mal que mora em mim e praticar a maior quantidade de boas ações gratuitas que eu posso, e sem esperar nada em troca. Mas na boa, parece que quanto mais legal a gente é, mais fértil é a imaginação das pessoas...que insistem em ignorar tudo de bom que já foi feito e divagar em corredores e cafés sobre possibilidades de maldades, ou achismos infundados.
É como se você não pudesse ser bom, sem estar escondendo alguma coisa... sem querer fuder alguém.
Se você ajuda alguém gratuitamente, a pessoa além de não agradecer, fica pensando, “agora ela me ajudou e eu to em débito”, e quando não pode pagar, fica arrumando defeito, afinal de contas, você não precisava ter ajudado, então se ajudou é porque algum interesse tinha... então “Foda-se você!” E já diria Victor Hugo: “os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles.”
O problema sou eu... que além de insistir em ser legal, acabo ficando triste com este tipo de coisa.
E não deveria, porque já escolhi o lado que quero estar.
Antigamente os que nasciam com algum talento especial e dedicavam-se a isso eram tidos como gênios, e os que não possuiam todo este talento, mas eram dedicados e esforçados, guerreiros. Estes eram admirados e ocupavam posição de destaque na sociedade.
Dentro desta lógica, o melhor aluno deveria ser referência, o funcionário mais esforçado deveria servir de inspiração, mas nem tudo que é óbvio é praticado. E hoje em dia, ser bom, tornou-se ruim! O melhor aluno tornou-se nerd, e o funcionário mais esforçado tornou-se puxa saco. Uma vez que dando o melhor de si elevam o padrão de exigência do restante do grupo.
E já que “prego que se destaca, toma martelada”, os que deveriam ser referência são excluídos do grupo e privados de oportunidades a que teriam mérito. Desta forma, o nível fica mais baixo e todos ficam mais confortáveis, sendo mais simples justificar as incompetência e a falta de esforço.
Esta é uma atitude natural de auto- preservação da incompetência, que limita a evolução em todos os sentidos e claro isso afeta empresas, educação, esporte e todos os segmentos onde se pratique essa "barbárie" de comportamento.
Mas com amor, inteligência, trabalho, inteligência emocional e muita paciência é possível se destacar entre os demais, que continuarão se lamentando e criticando quem faz acontecer.

E você já escolheu seu lado?!


Este texto foi inscrito como um desabafo pessoal, e ao pesquisar sobre o assunto encontrei o texto de Cezar Antonio Tegon, que forneceu muitos argumentos pro meu post. Quem quiser ler na íntegra: