quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Feriado em Montevideo


Depois de uma semana estressante, duas horas de trânsito na Marginal Tietê, chegamos em cima da hora pra fazer o check in, e claro, nossos acentos reservados há três meses, haviam sido desmarcados pela Gol...
Reclamamos mas o atendente simplesmente respondeu:
“- Se quiserem esperar em solo por causa de um acento!!!”Ficamos muito putos, e novamente aproveito pra dizer que as companhias aéreas fazem o que bem querem...
Encontramos o Maia e a Dora, que por incrível que pareça estavam no aeroporto, prontinhos com tudo em ordem e embarcamos.
O vôo foi com emoção, com direito a turbulências e dificuldade pra pousar na escala, àquela baboseira de dedetizar o avião com a gente dentro... Não contei aqui?!
Bom, países como Argentina e Uruguai, impõe que para pousar em seu solo, aviões brasileiros após o embarque e fechamento das portas devem ser dedetizados! Isso mesmo, com a gente dentro!!! A comissária avisa que não é prejudicial à saúde e dá-lhe spray no avião... todos que não prendem a respiração durante, têm acessos de tosse... só no Brasil é que não tem porra nenhuma pra entrar.
Chegamos a Montevideo em uma madrugada mais do que fria.
De cara o taxista perguntou se era dia de algum santo no Brasil, e avisa que a cidade está invadida por brasileiros.
Ficamos hospedados no Íbis Hotel em frente ao “mar” na cidade velha.
A orla é cheia de praias, divididas por poder aquisitivo. Lembra muito o Guarujá. Porém a nossa frente o que parecia mar era o Rio da Prata...
No dia seguinte, muito frio e garoa, fizemos passeios culturais em praças e igrejas, almoçamos no Mercado Municipal ( um galpão cheio de restaurantes). Boa comida, mas a fumaça das churrasqueiras acaba defumando. O atendimento é bom e os uruguaios são muito solícitos. Mas não pedem licença, apenas empurram você!!! O que me fazia rolar de rir. Experimentamos o drink local chamado Mejo & Mejo, que nada mais é do que a Cidra Ceresér uruguaia.
À noite, fomos a uma rua repleta de bares e baladas que lembra Campos de Jordão e entramos em um Pub Irlandês. Na entrada ainda brinquei: “-Só falta ter um cara tocando gaita de fole” e acreditem, a noite foi regada a música celta, com bumbos e gaitas... e depois de um drink sugerido chamado “Black Russian” (vodka com licor de café) seguido da melhor sangria que já tomei na vida, acompanhei o Maia em sua performance celta.
Com o caco cheio, pegamos um táxi, que tocava “toda vez que eu chego em casa, a barata da vizinha ta na minha cama” ainda que parecesse sacanagem era real, e voltamos pro hotel fazendo dancinhas e divertindo o taxista.
Fomos a um bom restaurante chamado Don Pepperone, fizemos o City tour proposto pelo hotel, comemos o Chivito... lanchinho de fillet mal acabado e sujo, os meninos alugaram bicicletas... demos uma passada no cassino.
Tudo tranqüilo.
Não tem muito o que comprar. Os valores são acessíveis.
Come-se bem, gasta pouco.
Um real vale dez pesos uruguaios, tornando mais divertido pagar uma conta de mil pesos...
E como tudo que é bom dura pouco, voltamos na madrugada de segunda, num vôo novamente com emoção...
EU AMO VIAJAR!!!

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