quinta-feira, 28 de março de 2013

O olho do furacão


E outra vez, me olhou com àquele olhar de reprovação...
Que amarga, encolhe, tira o chão, remetendo à lugares onde eu não pretendia voltar.
E invadida pelo sua insanidade e pelas suas provocações baratas,
Perco o controle e reajo,
Tornando-me pior do que você, já que tenho consciência do que faço.
De volta ao olho do furacão, e algumas coisas que nunca mudarão
Cinismo, acidez, alfinetadas, discussão; mais mágoa...
E faço promessas que não saberei cumprir.
Não posso ser o braço forte e me sentir frágil
Não posso proteger um e não expor o outro
E por mais que eu me engane, não posso tentar apagar tudo àquilo que está aqui, preso em minha garganta
Pronto para sair, pra relembrar, a qualquer momento.
Eu não lembrava, mas estava tudo ali...
E o que mais me espanta, é a hipocrisia,
E ao mesmo tempo a semelhança entre nós.
Eu queria saber se faz tudo isso consciente, e discutir até esgotarmos nossas palavras;
Ou saber se você está doente, e então poder te ajudar...
Pra poder me ajudar, e ajudar todos nós.

Um comentário:

  1. infelizmente a hipocrisia vive junto com nós, faz parte da nossa cultura, jogar e engolir palavrras.... mas tudo são fases... todos esperamos que sejam fases!

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